@MASTERSTHESIS{ 2009:203042643, title = {A LÍNGUA QUE NÃO SE VÊ: O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE ESPANHOL MEDIADO POR COMPUTADOR PARA DEFICIENTES VISUAIS}, year = {2009}, url = "http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/48", abstract = "Em virtude do grande avanço tecnológico que nossa sociedade experimenta, a Educação a Distância e o ensino mediado por computador têm progredido rapidamente e ganhado espaço nos últimos anos (Leffa, 2005 e 2006; Moran, 2006; Schoenherr, 2001; Schrumm, 1999). Proporcionalmente pouco, entretanto, tem sido feito no que diz respeito à inclusão das pessoas com deficiência visual nessa verdadeira revolução por que passa a educação hoje. Com o intuito de colaborar para a mudança desse quadro, o presente documento registra uma pesquisa desenvolvida em torno do processo de aprendizagem de alunos deficientes visuais em um curso instrumental de língua espanhola mediado por computador elaborado especificamente para esse público, o curso ¡Oye la Lengua!. Como trabalho desenvolvido no âmbito da pesquisa-ação (Thiollent, 1998), são narrados todos os passos da elaboração do curso, desde sua concepção, passando pelo desenvolvimento de materiais e chegando à aplicação prática. Igualmente são explicados os processos de contínua análise e reconstrução da estrutura do curso, conforme acompanhamento das necessidades, dificuldades e sugestões dos alunos-sujeitos, espalhados por todo o território nacional e até mesmo em Portugal. A construção do conhecimento desses alunos e a evolução de seu desempenho foram analisados a partir dos seis princípios da Teoria da Atividade (Kaptelinin, 1996), cujas bases estão assentadas nos estudos do psicólogo russo Lev Vygotsky, e do conceito de ciborguização (Chislenko, 1995; Haraway, 1991). Como resultado desse trabalho, chegou-se à conclusão de que um curso adequadamente elaborado, dentro de critérios mínimos de acessibilidade, pode ser bastante útil para pessoas com deficiência visual, o que pôde ser comprovado pelo evidente progresso na aprendizagem demonstrado pelos alunos deficientes visuais, em níveis que se assemelham aos da aluna vidente que tomou parte na pesquisa. Mais que isso, com a aproximação feita entre TA e ciborguização, foi possível perceber que ao passo que um estudante domina melhor a tecnologia, a ferramenta, incorpora-a a seu dia a dia, passa a obter melhor desempenho no idioma estrangeiro, aproximando-se rapidamente daqueles que tinham conhecimentos prévios da língua alvo, o que demonstra que a ciborguização diminui desigualdades, inclui, humaniza", publisher = {Universidade Catolica de Pelotas}, scholl = {Mestrado em Letras}, note = {Letras} }